Militares da Russia desenvolvem sua própria internet

(QG da inteligência militar em Moscou)


Os documentos divulgados pelo Ministério da Indústria e Comércio da Rússia, que responde pela compra do novo sistema, revelam que 255 empresas do Complexo Industrial Militar nacional receberão o recurso ao longo de 2016. A previsão, no entanto, é que a unidade englobe mais de mil empresas do setor de Defesa.

 
A nova ferramenta vai possibilitar que os funcionários das fábricas secretas utilizem para fins profissionais ferramentas diárias comuns, como e-mail, videoconferência ou armazenamento na nuvem.
 
Entre os requisitos dessa “internet secreta” destaca-se sobretudo o fato de que seus componentes físicos serem necessariamente produzidos em território russo.
 
A ideia é evitar os chamados “marcadores” criados especialmente por fabricantes estrangeiros para obter acesso a conteúdos secretos.
 
Todos os  equipamentos e programas de informática, segundo indicado nos documentos de compra para o desenvolvimento da nova rede, deverão, portanto, contar com “os meios necessários de segurança da informação e de defesa contra os sistemas estrangeiros de espionagem”.
 
Graças à internet própria, os engenheiros poderão ainda usar poderosos recursos de computação, como como o supercomputador do Centro de Simulação Computacional.
 
Atualmente, na criação de um único sistema militar participam centenas de empresas. No entanto, seus funcionários não têm permissão para trocar documentos por vias eletrônicas nem discutir por Skype, por exemplo, assuntos relacionados ao trabalho, o que influi negativamente no ritmo e na produtividade dos funcionários.
 

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