Se você está pensando em migrar ou já está lidando com a infraestrutura em cloud, bem-vindo à festa!
Gerenciar a infraestrutura em cloud pode ser o sonho de qualquer profissional de TI… até que não seja.
Aqui, vamos detalhar as melhores práticas para garantir que sua infraestrutura em nuvem funcione como um relógio suíço – ou, pelo menos, como um relógio que não te faça perder o sono.
Automatização: o santo graal do gerenciamento em Cloud.
Se você já ouviu falar da frase “se pode ser automatizado, deve ser automatizado”, ela nunca fez tanto sentido quanto no gerenciamento de infraestrutura em cloud.
A capacidade de escalar a infraestrutura na nuvem depende de processos automatizados que permitam ajustar a capacidade de acordo com a demanda.
Ferramentas de automação, como Terraform e Ansible, permitem gerenciar infraestrutura como código (IaC), o que significa que suas configurações são controladas por código – isso é música para os ouvidos de qualquer engenheiro de TI.
Por que fazer isso manualmente se você pode configurar scripts para provisionar novos servidores, configurar redes e, o mais importante, corrigir aqueles “errinhos” que te tiram do sério?
A automação reduz falhas humanas e, de quebra, poupa seu tempo (e paciência).
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Monitore como se a sua vida dependesse disso.
Monitoramento é o coração de qualquer sistema de infraestrutura em cloud.
Imagine o desastre de ter sua infraestrutura parando de funcionar porque você ignorou aquele alerta que dizia que seus servidores estavam em 90% de capacidade.
Ferramentas como Prometheus, Grafana e AWS CloudWatch oferecem soluções para monitoramento detalhado, desde métricas básicas de CPU e memória até latências de rede e tempos de resposta de APIs.
Não subestime a importância dos dashboards. Eles são seu painel de controle em tempo real, ajudando a identificar rapidamente possíveis gargalos e sobrecargas.
Segurança: sem ela, o caos reina.
É impossível falar sobre infraestrutura em cloud sem abordar a segurança, se você não leva a segurança a sério, sua cloud pode virar um verdadeiro campo minado.
Certifique-se de que todas as conexões com sua infraestrutura estão protegidas via SSL e que as permissões de acesso sejam limitadas pelo princípio do menor privilégio.
A gestão de chaves é essencial, e o uso de ferramentas como AWS KMS ou Azure Key Vault pode facilitar o controle sobre quem acessa o quê.
Outro ponto importante é garantir que seus dados estejam protegidos com criptografia em trânsito e em repouso.
Além disso, nunca esqueça dos backups – se há uma coisa que a história nos ensinou é que, em TI, se pode dar errado, eventualmente vai dar errado.
Escalabilidade: crescendo com graça (ou sem drama).
Gerenciar uma infraestrutura em cloud sem planejar escalabilidade é como construir uma casa de papelão: pode até funcionar num dia de sol, mas basta a chuva (ou um aumento de demanda) para desmoronar.
O maior diferencial da cloud é a capacidade de escalar recursos para cima ou para baixo conforme necessário, garantindo que sua infraestrutura não fique ociosa nem sobrecarregada.
Use estratégias de escalabilidade como Auto Scaling e Balanceadores de Carga (Load Balancers).
Estes ajudam a distribuir o tráfego de maneira eficiente e a garantir que, independentemente de quantos usuários acessarem sua aplicação, a experiência permaneça suave.
Redundância: porque ter só um plano é arriscado demais.
Redundância é uma palavra que deve estar gravada no coração de qualquer pessoa que gerencia infraestrutura em cloud.
A beleza da nuvem está na capacidade de ter serviços distribuídos em várias regiões geográficas.
Se uma parte da sua infraestrutura falha, o sistema deve continuar funcionando em outra localização sem prejudicar a experiência do usuário, alta disponibilidade (HA) é o que garante que seu serviço não seja interrompido.
Regiões de failover e backup de dados contínuo são práticas obrigatórias para garantir que, mesmo se tudo der errado (o que, eventualmente, pode acontecer), você terá como voltar ao funcionamento normal sem perder dados ou tempo.
Custo: o vilão disfarçado.
Cloud pode ser uma solução que economiza muito dinheiro… ou pode ser uma dor de cabeça financeira se você não souber gerenciar.
Monitorar os custos da infraestrutura em cloud deve ser uma prática constante, ferramentas de controle de custo como o AWS Cost Explorer ou Google Cloud Billing são cruciais para manter o orçamento sob controle.
Certifique-se de revisar regularmente suas instâncias e ajustar o tamanho de suas máquinas para necessidades reais.
Nada de rodar uma instância gigante para uma tarefa pequena.
Otimize o uso de recursos, desligue os que não estão sendo utilizados e adote práticas de arquitetura serverless, que cobram apenas pelo uso real.
Backup e recuperação de desastres: prevenindo o apocalipse digital.
Se você acha que um backup semanal é o suficiente, pense de novo: a infraestrutura em cloud facilita a realização de backups frequentes e a criação de planos de recuperação de desastres.
Utilize ferramentas nativas das clouds públicas, como AWS Backup, para configurar backups automáticos e gerenciar a retenção de dados.
E claro, o plano de recuperação de desastres (DR) deve ser testado periodicamente.
Não adianta ter um plano incrível que nunca foi testado, um backup sem um plano de recuperação eficaz é como um colete salva-vidas furado: parece útil, mas não vai salvar ninguém no momento de necessidade.
Gestão de mudanças: pequenas mudanças, grandes consequências.
Gerenciar mudanças em uma infraestrutura em cloud é como mexer em um castelo de cartas: cada alteração, por menor que pareça, pode desencadear um efeito dominó se não for bem controlada.
O segredo aqui é a boa e velha gestão de mudanças, parece simples, mas é onde muitos tropeçam e deixam a casa cair.
Quando você altera uma configuração, atualiza um componente ou faz uma pequena “melhoria” (que quase sempre acaba sendo mais complexa do que o esperado), os impactos podem ser muito maiores do que você imagina.
Por isso, adotar uma abordagem sistemática para gerenciar essas mudanças é fundamental.
Isso inclui uma política clara de aprovação e testes rigorosos em ambientes de desenvolvimento e homologação antes de qualquer mudança em produção.
Aqui entra o primeiro ponto técnico: sandboxing, antes de você pensar em tocar na infraestrutura de produção, isole suas mudanças em um ambiente controlado.
Teste, valide, simule falhas, afinal, a última coisa que você quer é fazer uma atualização que transforme seu sistema de cloud em uma experiência offline para todos os seus usuários.
A brincadeira pode custar caro.
E falando em CI/CD (integração contínua e entrega contínua), esses pipelines são seus melhores amigos na hora de automatizar o processo de mudança.
Com ferramentas como Jenkins, GitLab CI e CircleCI, você garante que tudo passe por validação e testes automatizados antes de entrar em produção.
Isso significa que, com o mínimo de esforço (e sem sustos), sua equipe pode implementar mudanças de forma rápida e segura.
Agora, o toque de bom humor: sabe aquela máxima de “se está funcionando, não mexa”?
Em cloud, isso pode ser uma armadilha, mudanças são inevitáveis, mas a diferença entre um desastre e uma transição suave está em um bom planejamento.
Ou seja, em vez de apostar na sorte e fazer alterações sem testar, pense em gestão de mudanças como uma dança sincronizada – cada passo conta para que ninguém pise no pé de ninguém.
Seu próximo passo na Cloud.
Gerenciar a infraestrutura em cloud com eficiência é um desafio que pode parecer assustador, mas com as melhores práticas de automação, monitoramento, segurança e controle de custos, é possível evitar muitos dos maiores problemas.
E quando se trata de suporte técnico e gerenciamento de infraestruturas híbridas, o Milldesk Help Desk e Service Desk Software é a solução perfeita.
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